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Ademario Bezerra Torres

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Quando Lampião ganhou a Biblia



Os missionários Virgil Smith e Orlando Boyer eram companheiros e trabalhavam viajando a cavalo, evangelizando e vendendo Bíblias de casa em casa no sertão de Pernambuco e Alagoas. Naquele sertão conturbado pelo cangaço, em 1930, Virgil e sua esposa Ramona foram feitos reféns de Lampião e seu bando. Orlando Boyer foi comunicado que, para obter a libertação do amigo, teria de pagar uma elevada quantia.

Em razão das dificuldades econômicas da época, Orlando Boyer conseguiu reunir apenas uma fração mínima da quantia exigida. Mesmo assim, ele foi ao encontro de Lampião, embora soubesse que corria perigo de morte.


Cara a cara com o temido rei do cangaço, explicou a situação, para profunda decepção deste e de seu bando. Orlando Boyer se ajoelhou humildemente e sugeriu uma proposta ousada. Ele implorou para ficar no lugar do amigo, para morrer em seu lugar, uma vez que Virgil e Ramona tinham filhos pequenos demandando cuidados.

Diante do consentimento de Lampião, Virgil Smith perguntou se poderia oferecer-lhe um presente. E estendendo-lhe uma Bíblia de letras grandes, recebida imediatamente por Lampião, explicou-lhe:

“Este livro conta a história de Jesus, que por amor ofereceu a sua própria vida para que fôssemos salvos. Ele era Deus e se fez homem, morrendo em nosso lugar para que pudéssemos ter vida. O que o meu amigo está fazendo por mim agora, Jesus já o fez por todas as pessoas, inclusive pelo senhor Virgulino. Ele morreu para que sejamos perdoados e salvos do pecado e da morte”.

Lampião ficou visivelmente emocionado com aquele exemplo de abnegação e amor, voltou-se para o lado e passou a manga da camisa nos olhos, para enxugar disfarçadamente as lágrimas. Virou-se e disse bruscamente: “Podem ir embora, depressa, vão embora!” E, retirando-se com seu bando, levou consigo a Bíblia.

Dias depois, perseguido pela polícia, Lampião deixou a Bíblia num tronco oco de uma árvore, para poder fugiu mais depressa. Quando voltou ao lugar, não encontrando a Bíblia, dirigiu-se ao fazendeiro dono daquelas terras e exigiu que este a devolvesse. Embora o fazendeiro tivesse dito que nada sabia daquilo, Lampião marcou o prazo de uma semana para tê-la de volta. O fazendeiro teve de dirigir-se à cidade e comprar uma Bíblia nova para Lampião.

Não sabemos se Lampião leu a Bíblia. Pelo menos, até a sua morte, ele teve oito anos para fazê-lo. Assim, se ele a tivesse lido, saberia que a Bíblia é a maravilhosa “biblioteca” inspirada por Deus, e descobriria o que Jesus afirmou: “A tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).

Lampião saberia que a Bíblia tinha as respostas às suas necessidades. Saberia que, para o fatigado viajante, ela é um mapa eficaz e uma bússola confiável; aos que vivem na região das trevas, é uma luz gloriosa a iluminar o caminho; aos que estão sobrecarregados e oprimidos pelos fardos da vida, é um suave descanso.

Como Lampião tinha a alma ferida, ele saberia que, aos feridos pelos delitos e pecados, a Bíblia é um bálsamo consolador que cura as feridas interiores. Para os famintos, é o pão que alimenta a alma; aos sedentos, é a água que sacia a sede espiritual; aos que estão em conflito, é a espada para a luta contra o mal; aos amargurados, é o mel que os faz enfrentar o mundo sem perder a doçura.

Lampião era um homem aflito e desesperado. Se tivesse lido a Bíblia, saberia que ela lhe oferecia uma mensagem de esperança e conforto; pois aos desamparados e arrastados pelas tormentas da vida, ela é uma âncora segura e firme; para os que sofrem na solidão de um espírito conturbado, é a mão repousante que acalma e tranquiliza.

Lampião, tido como “homem de palavra”, sabia que a importância de qualquer palavra dependia de quem falava. Se tivesse lido a Bíblia, poderia confiar nela, pois o Deus que inspirou “a Palavra” nunca mente e jamais muda, e todas as suas promessas têm o sim em Jesus Cristo (2 Co 1.20). Ele saberia que a Palavra de Deus é “lâmpada para os seus pés e luz para o seu caminho”, e poderia viver em paz (Sl 119.105).

Neste segundo domingo de Dezembro, quando comemora-se o Dia da Bíblia em mais de cem países do mundo, os cristãos celebrarão a inquestionável importância da Bíblia e do amor de Deus para suas vidas.

A Bíblia é uma “carta de amor”, do imenso amor de Deus que inclui a todos: tanto o cangaceiro Lampião como eu e você. Pense nisso! Leia a Bíblia!


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Os Dons de Poder

                                            

                                                           INTRODUÇÃO

Nesta aula estudaremos a respeito dos dons espirituais de poder. Aqui, a palavra poder significa autoridade. Portanto, quando a Bíblia nos diz que o Senhor nos deu poder, significa que ele nos conferiu autoridade. Assim sendo, os dons de poder são aqueles que mostram a soberania de Deus, a sua onipotência, a sua autoridade sobre as forças da natureza, sobre o ser humano, sobre os demônios. Eles são concedidos pelo Espírito Santo à igreja a fim de auxiliá-la na propagação do evangelho, para que o nome do Senhor seja glorificado. Também, através dos mesmos a soberania de Deus sobre todas as coisas e a Sua presença no meio da igreja são confirmadas. Jamais devem ser utilizados para a exaltação pessoal. Esses dons são: fé, dons de curar, operação de maravilhas.

                                             I. O DOM DA FÉ

“A outro, no mesmo Espírito, a fé
” (1Co 12:9). O dom da fé trata de uma confiança extraordinária, especial, que faz com que pessoas tenham uma crença pontual além dos limites do imaginável e que, mediante esta confiança, realizem coisas que estão além do alcance da imaginação humana. Temos sempre ouvido ações e gestos de servos do Senhor que, tomados pelo Espírito com uma fé excepcional, agem de acordo com a vontade de Deus e servem para a sua glorificação. Esse dom só se manifesta quando surge uma necessidade. Assim, por exemplo, agiu Paulo no navio que o levava a Roma, ao usar de autoridade para impedir que algum mal se fizesse aos presos e, assim, sendo um simples prisioneiro, dirigir e comandar a própria salvação de todos os que ali estavam (At 27:30-36). Esta fé é apenas daqueles salvos que são aquinhoados pelo Espírito Santo com este dom e devem exercê-lo sempre em vista do consolo, admoestação e conforto da Igreja. Também, a sua manifestação objetiva o crescimento, desenvolvimento e expansão do Reino de Deus.
O dom da fé é visto na operação da cura do coxo na porta do Templo, registrada em Atos 3. Pedro teve a fé milagrosa para ordenar ao coxo que levantasse e andasse em nome de Jesus. O profeta Elias tinha o dom da fé segundo o relato de 2Reis 1:10-12(O fogo do céu consome 100 homens).
EXPLICANDO O QUE É FÉ SALVADORA, FÉ NATURAL E FÉ ATIVA
A FÉ SALVADORA. É a crença de que Jesus é o único e suficiente Senhor e Salvador de nossas vidas. Quando alguém dá crédito à pregação do Evangelho, considera-se um pecador e se arrepende dos pecados e crê que Jesus pode perdoá-lo e se submete à vontade de Deus, crendo que Jesus pode dar-lhe a vida eterna e levá-lo ao céu, age com a “fé salvadora” ou “fé salvífica”. Esta fé não nasce no homem, mas é dom de Deus (Ef 2:8). Através da Palavra de Deus(Rm 10:17), o Espírito Santo convence o homem do pecado, da morte e do juízo (João 16:8-11) e, deste modo, o homem crê e, mediante esta fé, é justificado (Rm 5:1), ou seja, posto numa posição de justo diante de Deus, o que lhe permite ter paz, isto é, comunhão com Deus, sendo vivificado em Cristo. Esta fé é a que concede salvação para o homem. Logo, não é bíblico orar pedindo fé. Ou o homem é nascido de novo e já recebeu a fé, ou não é nascido de novo, e não tem fé. Aquele que já tem, não precisa pedir; aquele que não tem, não adianta pedir - “… nós sabemos que Deus não ouve a pecadores…”(João 9:31). Segundo a Bíblia, a fé não vem pelo pedir, mas, pelo ouvir. Não adianta pedir porque não está escrito que a fé vem através da oração, ou pelo pedir, mas, sim “… pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus”(Rm 10:17). O que é bíblico é orar pelo crescimento da fé, como pediram os discípulos - “Disseram então os apóstolos ao Senhor: acrescenta-nos a fé”(Lc 17:5). Eles não disseram: “dá-nos fé”, mas, “acrescenta-nos a fé”. Acrescentar significa ajuntar alguma coisa à outra para torná-la maior.
A FÉ NATURAL. A Fé Natural é a chamada fé esperança, fé intelectual. Esta fé nasce com o homem, faz parte da natureza humana. É a fé que dá ao homem motivação para lutar, para progredir, para superar dificuldades. Quando o homem perde a fé natural, ele cai no desânimo, perde a vontade de viver, de lutar. É ela que faz com que o homem seja um ser religioso, faz com que ele creia sempre em algo, ou alguém superior a ele. Ouvindo falar de um Deus Criador, ele, com facilidade, crê na sua existência - “Tu crês que há um só Deus? Fazes bem…”(Tg 2:19), ou seja, nisto não há nada de excepcional. E Tiago acrescenta: “… também os demônios o crêem e estremecem”. Não ouvindo falar de um Deus Criador, então o homem inventa os seus próprios “deuses”. Ele sente necessidade de crer. Porém, este crer, mesmo que seja no Deus Verdadeiro, através da fé natural, não muda nada em sua vida.
A fé natural não leva o homem a Deus e nem trás Deus ao homem. A Fé Natural não pode se transformar em Fé Espiritual, ela só atua na esfera material. Ela não pode ajudar o homem a compreender e a adquirir os bens espirituais.
Dentre os exemplos de Fé Natural podemos citar a do agricultor, ou lavrador. Se o agricultor não tiver fé natural, ele não semeia, conforme afirmou Salomão - “Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará”(Ec 12:4). Isto significa que ele não pode ficar na dependência do tempo, se vai chover, se vai fazer sol! O tempo passa! Ele tem que acreditar, ter fé, lançar a semente, crer que haverá uma colheita abundante… e esperar! Mas, nada pode lhe garantir que haverá colheita. Uma praga, a falta ou excesso de chuva pode prejudicar, e até destruir toda colheita! Isto diferencia muita da Fé espiritual, que é “o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”(Hn 11:1). A fé espiritual só pode ser recebida como dom de Deus, através de sua Palavra. Isto acontece no momento da Conversão, ou do Novo Nascimento. Somente o homem nascido de novo possui a fé espiritual.
A FÉ ATIVA. É a confiança absoluta em alguém ou em algo. É precisamente este o significado em que se deve entender fé enquanto “fé ativa”. Esta fé é exercida diariamente pelo salvo, após ter aceitado Jesus como seu Senhor e Salvador. Trata-se da atitude de confiança em Deus, de crédito à sua Palavra, às suas promessas. Somente podemos dizer que temos fé se dermos crédito à Palavra de Deus e dar crédito à Palavra de Deus é fazer o que Ele manda ali. Esta fé é o combustível que nos leva a caminhar em direção a Jerusalém celestial. É o elemento que nos faz superar todos os obstáculos e a enxergar as circunstâncias sob o prisma espiritual. Foi esta fé que fez com que os antigos vencessem todas as dificuldades, como nos mostra o escritor aos Hebreus no “capítulo da fé” (o capítulo 11 da epístola aos Hebreus). É esta fé que nos faz vencer o mundo (1João 5:4).
Portanto, todos os salvos têm Fé Salvadora e Fé Ativa, mas nem todos são contemplados com o Dom da Fé. Este Dom é dado, conforme a vontade do Espírito Santo, para o desenvolvimento e expansão do Reino de Deus, para que seu nome seja glorificado.
                                             
                                            II. OS DONS DE CURAR

E a outro, no mesmo Espírito, dons de curar” (1Co 12.9). Estes dons são conhecidos pela igreja para a cura das doenças do corpo, da alma e do espírito, dos crentes quanto dos incrédulos, por meios divinos e sobrenaturais (Mt 4:23-25;10:1; At 3:6-8;4:30). Nos primórdios da igreja, esta experiência era constante no ministério dos discípulos. O Espírito Santo concedeu-lhes os dons de poder, que confirmaram e fortaleceram a vida cristã.
Não devemos confundir os Dons de curar com o sinal de cura de enfermos, que se trata de uma operação divina feita para a confirmação da pregação do Evangelho. Os Dons de curar são repartidos pelo Espírito Santo especificamente a alguns, enquanto que, na operação de cura, Deus se manifesta para confirmar a Sua Palavra.
Observe a expressão bíblica: “dons de curar”. Por está no plural, não deixa dúvidas de que se trata de “dons especiais para casos específicos”; indica diferentes atitudes de curar enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de Deus.
Os dons de curas não são concedidos a todos os membros do corpo de Cristo (1Co 12:11,30); todavia, todos eles podem orar pelos enfermos. Jesus disse: “curai os enfermos”(Mt 10:8). Havendo fé, os enfermos são curados. Muitas vezes a cura das enfermidades na Igreja é impedida por causa do pecado escondido, não confessado; é o que Tiago nos diz em Tiago 5:16: “Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sarei”. Portanto, os crentes devem confessar seus pecados a Deus e a Igreja (quando esta for ofendida e escandalizada). O pecado na igreja estorva as orações dos crentes e impede a manifestação do poder sanador divino na congregação.
OS “DONS DE CURA” SÃO OPERADOS JUNTAMENTE COM A FÉ DO DOENTE?
Em certas ocasiões os doentes eram curados através da fé possuída pelo indivíduo que fazia a oração - veja o caso da cura do coxo no templo formosa; não houve nenhuma iniciativa de fé por parte do doente -, mas a fé por parte da pessoa aflita é importante e algumas vezes essencial. Veja uma situação que ocorreu com Paulo na cidade de Listra, por ocasião de sua primeira viagem missionária: “Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos, e vendo que tinha fé para ser curado, disse em voz alta: Levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou” (At 14:9-10). Paulo estava exercendo o dom de cura, não obstante sua ordem para que o coxo levantasse foi dada depois de perceber que ele tinha fé para ser curado. Esse fato ocorrido com o apóstolo Paulo em Listra, nos ensina que a pregação da Palavra de Deus é uma forma de incutir fé nas pessoas que nos ouvem: “De sorte que a fé vem pelo ouvir, e ouvir a Palavra de Deus” (Rm 10:17).
Conforme Mateus 13:58, Cristo não curou todos os enfermos por causa da incredulidade do povo - “E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles”. Desta feita, deduz-se que quem possui o Dom da cura não tem poder de curar a todos os enfermos; deve, portanto, ser dado lugar à vontade soberana de Deus e à atitude e condição espiritual do enfermo.
OS “DONS DE CURA” NÃO SÃO PROPRIEDADE DOS HOMENS
Os dons de curar manifestam-se como intervenção especial e direta de Deus em favor daquele que sofre, logo não são propriedades do ser humano. Eles são dados a Igreja para serem usados como instrumentos de trabalho na pregação do Evangelho. A cura está sujeita a vontade de Deus, bem como a manifestação dos dons de curar. É preciso ter o cuidado de não limitar o poder de Deus para operar conforme queira.
Infelizmente, “alguns pregadores usam os dons de curar para autopromover-se, não demonstrando nenhum respeito pelos que sofrem. Outros, fazendo comércio das coisas sagradas (At 8:17-21), esbulham as igrejas em campanhas que, de Deus, só têm o nome. Descompromissados e vaidosos, valem-se da simplicidade do povo e da omissão dos líderes, e, assim, vão ludibriando os incautos com técnicas psicológicas e hipnóticas como se estivessem sendo usados pelo Espírito Santo”.
Tenhamos cuidado, pois atualmente existem muitos falsos milagreiros, como no passado; que fazem “milagres” como Janes e Jambres fizeram no Egito (cf Ex 7:11,12 - 2Tm 3:8,9). Cuidado com os milagres forjados - exemplo: a “santa” - imagem de escultura - que chorou, etc…).
O PROPÓSITO DOS “DONS DE CURA”
A cura tem sido uma das marcas identificadoras da pregação pentecostal ao redor do mundo. É algo destinado aos que crêem, é uma realidade atual e indispensável para que demonstremos a presença de Deus no meio da Igreja, para que o nome do Senhor seja glorificado, mas não devemos nos esquecer de que o propósito da cura divina não é a saúde física de alguém, mas, sim, a glorificação do nome do Senhor (At 4:21), a confirmação da palavra da pregação(Mc 16:20; 1Ts 1:5) e a comprovação da presença de Deus no meio do seu povo(At 10:38; 1Co 2:4,5). Por causa disso, nem sempre Jesus cura, pois a cura tem propósitos que não se confundem com a nossa vontade ou com os nossos caprichos. Por isso é importante sabermos o por quê alguém está doente, a fim de que compreendamos qual o propósito do Senhor nesta doença.
Portanto, aqueles que pregam a cura divina não podem esquecer que o maior milagre continua sendo o perdão dos pecados (Mc 2:10-12). Além disso, é bom saber que nem todos são curados. Há exemplo na Bíblia em que apenas uma pessoa, em meio a uma multidão, recebe essa dádiva, como é o caso do paralítico do tanque de Betesta(João 5:1-8). Isso porque a cura é um ato eminentemente divino e Deus cura a quem e quando lhe apraz.
A FÉ DO HOMEM É UMA CONDIÇÃO RELATIVA, NÃO ABSOLUTA PARA O RECEBIMENTO DA CURA DIVINA.
A fé, seja daquele que vai ser curado ou daquele que intercede por um outro, é a única condição para que a cura seja efetivada (Mt 9:22; At 3:6). Entretanto, a fé do homem é uma condição relativa, não absoluta para o recebimento da cura divina. Há momentos que a resposta de Deus, em relação à cura, é negativa, e, quando isso acontece, devemos aprender a lidar com a soberania divina. Mesmo homens de fé, como Moisés e Paulo, deixaram de ter suas orações atendidas (Dt 3:26; 2Co 12:8,9). Deus as ouviu, mas, no caso específico de Paulo, por motivos que estão além da compreensão humana, disse-lhe que sua graça seria suficiente. Paulo fora usado por Deus para que muitas pessoas fossem curadas, no entanto, ao dirigir-se a Timóteo, quanto a uma enfermidade estomacal, recomenda-lhe a ingestão de um pouco de vinho (1Tm 5:23). Fazemos uma ressalva de que essa é uma recomendação particular de Paulo a Timóteo, que não pode ser transformada em doutrina. Do mesmo modo, não podemos pensar que a busca do auxílio médico seja pecado, devido ao exemplo de Asa (2Cr 16:12) - Asa fora reprovado, nesse sentido, porque preferiu depositar sua confiança nos médicos, e não no Senhor. Há bons médicos que podem atuar como instrumentos de Deus para a obtenção da cura das doenças. A esse respeito disse Jesus: “Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes” (Mt 9:12).
IMPEDIMENTOS À CURA
Às vezes há, na própria pessoa, impedimentos à cura divina, como: (1) pecado não confessado (Tg 5:16); (2) opressão ou domínio demoníaco(Lc 13:11-13); (3) insucessos no passado que debilitam a fé hoje(Mc 5:26; João 5:5-7); (4) o povo(Mc 10:48); (5) ensino antibíblico(Mc 3:1-5;7:13); (6) descuido da igreja em buscar e receber os dons de operações de milagres e de curas, segundo a provisão divina(At 4:29,30; 6:8;8:5,6; 1Co 12:9,10,29-31; Hb2:3,4); (7) incredulidade(Mc 6:3-6; 9:19,23,24); e (8) irreverência com as coisas santas do Senhor(1Co 11:29,30).
Casos há em que não está esclarecida a razão da persistência da doença física em crentes dedicados(por exemplo Fl 4:13,14; 1Tm 5:23; 2Tm4:20).


                       III. O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS

e a outro, a operação de maravilhas” (1Co 12:10). O que são Sinais e Maravilhas? São operações de milagres extraordinários e espantosos pelo poder de Deus. São fatos que fogem à explicação das leis naturais (exemplos: Moisés e o mar vermelho; Jesus acalmando a tempestade(Lc 8:24); a ressurreição de Lázaro). São ocorrências difíceis de explicar, que aparentemente contradizem a ordem natural das coisas. Por isso, os sinais e maravilhas são uma demonstração de que Deus criou o mundo, não se confunde com a sua criação e, além disso, participa desta criação, fazendo intervenções que modificam as leis por Ele mesmo estabelecidas, quando isto é da sua vontade e atende aos seus sublimes propósitos. Em fim, através deste dom Deus opera:
Algo sobrenatural (2Rs 4:1-7); Algo que vai contra todas as leis da natureza (2Rs 4:32-37); Algo que vai contra as leis da química e da física (2Rs 6:1-7); Algo que está acima da compreensão e raciocínio humano (capaz até mesmo de mudar toda a ordem universal - Josué 10:12-13).
Mais exemplos de operações de maravilhas: a vara de Moisés transformada (Ex 4:1-5); o azeite da viúva (1Rs 17:13-16); a transformação da água em vinho (João 2:7-11); ressurreição de Lázaro (João 11.39-44); a multiplicação dos pães(Mt 14:19-21). A ressurreição é um exemplo poderoso de maravilha, não se trata de cura, pois o corpo já está morto. O expelir demônios também é um exemplo de maravilha. Ver ainda Atos 8:6,13. A Bíblia ressalta que, pelas mãos de Paulo, maravilhas extraordinárias eram realizadas (Atos 19:11).
Existe uma diferença entre os dons de curar e o dom de operação de maravilhas. Enquanto o primeiro estará sempre relacionado com o restabelecimento da saúde, o segundo atinge a esfera da matéria em geral, sem estar ligado com a saúde de alguém. Embora algumas curas sejam chamadas de maravilhas ou milagres, como por exemplo, a perna de alguém crescer, este milagre manifestou os dons de curar.
OBJETIVOS DO MILAGRE
Glorificar o nome de Jesus
. Na luta diária contra as hostes espirituais da maldade (Ef 6:12), contra as portas do inferno (Mt 16:18), a Igreja não pode apenas viver dos registros constantes das Escrituras, mas tem de sentir a glorificação presente e atual de Jesus através da operação de poder pelo Espírito Santo, que foi derramado sobre a Igreja, entre outras coisas, precisamente para glorificar o nome de Jesus (João 16:14). Uma das formas de glorificação é a realização de sinais e maravilhas, quando o Pai é glorificado no Filho (João 14:13,14).
Autenticar a mensagem de Cristo. Após sua ressurreição e subida aos Céus, seus discípulos deram prosseguimento à proclamação do Reino de Deus e, sem dúvida, os milagres tiveram uma participação ativa nessa proclamação. Marcos, ao fim do seu Evangelho, conta que quando os discípulos pregavam, o Senhor cooperava com eles realizando milagres e dando validade à pregação, pois o poder de Deus era demonstrado junto com as palavras - “E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém”(Mc 16:20). Lucas, narrando a história dos Atos dos Apóstolos, diz que os discípulos “detiveram-se, pois, muito tempo, falando ousadamente acerca do Senhor, o qual dava testemunho à palavra da sua graça, permitindo que por suas mãos se fizessem sinais e prodígios”(At 14:3).
O CUIDADO COM A SUPERVALORIZAÇÃO DOS MILAGRES
Conquanto Deus realize sinais e maravilhas através do seu povo santo, os mesmos não devem nortear a vida do crente. Sinais e maravilhas são feitos pelo Senhor, que utiliza a instrumentalidade humana para esse fim, mas isso não significa que eles são o indicativo para a orientação de Deus às nossas vidas. Há pessoas que se colocam como reféns de milagres, como se estes fossem o marco regulatório para a vida cristã, e não tomam nenhuma postura ou atitude na vida se não virem milagres à sua volta. Tais pessoas precisam aprender a crer que os milagres são parte do Evangelho, mas que a Palavra de Deus é que deve nortear a vida do crente. Os sinais seguem aqueles que seguem a Palavra de Deus, e não os que crêem seguem os milagres(Revista Ensinador Cristão - nº 45 - p.38).


                                                 CONCLUSÃO

Jesus quer continuar a confirmar a sua obra por meio de nós através dos dons espirituais de poder. Afinal, o cristão autêntico acredita na atualidade do batismo com o Espírito Santo e dos dons espirituais (Mc 16:17-20). Estes dons não cessaram, continuam disponíveis à Igreja, pois a pregação do Evangelho só vai cessar quando o Senhor Jesus voltar. Basta que nos coloquemos diante do altar do Senhor, ou seja, apresentemos nosso corpo “em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”; apresentemos uma vida de consagração a Deus, uma vida de santificação. O Senhor nosso Deus usa vasos limpos, ou purificados pelo sangue de Cristo, vasos que não estejam em conformidade com o mundo. Coloque-se na presença do Senhor e deixe que o Espírito de Deus o use. Amém!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Segredo da morte

Muitas vezes nos fazemos essa pergunta: "O que significa morrer?" Temos dificuldades de falar, ou até mesmo de pensar, na morte de alguém que amamos. A morte é o inimigo em comum de todas as pessoas em todos os lugares.
Quais são as respostas para as perguntas difíceis sobre a morte? Há vida após a morte? Será que voltaremos a ver nossos amados que morreram?
Também perguntamos quando a pessoa morre ela pode voltar em espírito, falar com alguém, mandar mensagens, se relacionar de alguma forma com os vivos.
Todos nós, em determinados momentos, talvez pouco depois do falecimento de um amigo ou pessoa querida, temos a sensação de um vazio no coração, um sentimento de solidão que toma conta de nós.
Com respeito a um assunto tão importante, tão cheio de emoções, onde podemos aprender a verdade sobre o que acontece quando morremos? Felizmente, parte da missão de Cristo aqui na terra foi libertar "e livraste todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos a escravidão” (Hebreus 2:15). Na Bíblia, Jesus apresenta mensagens confortadoras, e responde claramente a todas as nossas perguntas sobre a morte e a vida futura.
Mas você pode pensar como vamos falar sobre morte se nunca morremos, mas eu conheço uma pessoa que morreu e esta vivo ate hoje e vai nos contar o que acontece quando morremos.
“E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me vi sete castiçais de ouro; e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do Homem e, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro. E a sua cabeça e cabelos eram brancos com lã branca, como a neve, e os olhos, como chama de fogo; e os seus pés, semelhantes a latão reluzentes, como s tivesse sido refinado numa fornalha; e a sua voz, como a voz de muitas águas. E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saia uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. E eu, quando o vi, cai a seus pés como morto; e ele pos sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis que aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno.” (Ap. 1.12-18.)
JESUS CRISTO MORREU E RESSUTOU E ESTA AQUI CONOSCO ATE HOJE
Para entender a verdade sobre a morte na Bíblia, precisamos começar do princípio e ver de que maneira fomos feitos por Deus.
"Então o Senhor Deus formou o homem do PÓ DA TERRA e soprou em suas narinas O FÔLEGO DE VIDA, e o homem se tornou UM SER VIVENTE; e o homem foi feito alma vivente. (Gênesis 2:7)
Na Criação, Deus formou o homem do "pó da terra". Ele tinha um cérebro em sua cabeça pronto para pensar; sangue em suas veias pronto para correr. Então, Deus soprou em suas narinas o "fôlego de vida", e se tornou "ser vivente”.
Note cuidadosamente que a Bíblia não diz que o homem recebeu uma alma; ao invés, diz que "o homem se tornou uma alma vivente". Quando Deus deu o fôlego de vida ao homem, a vida começou a fluir de Deus.
"Pó da Terra" + "Fôlego de Vida" = "Alma Vivente”


Cada um de nós tem um corpo e uma mente racional. Enquanto continuarmos a respirar, seremos seres vivos, alma vivente.
O QUE ACONTECE QUANDO UMA PESSOA MORRE?
Na morte reverte-se do processo criativo descrito em Gênesis 2:7:
"E o pó volte a terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” (Eclesiastes 12:7)
A Bíblia freqüentemente usa as palavras hebraicas para "fôlego" e "espírito" alternadamente. Quando as pessoas morrem, o corpo se torna "pó", e o "espírito" (o "fôlego de vida") retorna para Deus, que foi a sua fonte. Mas o que acontece com a alma?
Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá. (Ezequiel 18.4)
A alma morre!
O inimigo disse alma não morre.
“Então disse a serpente à mulher: Certamente não morreras”. (Genesis. 3.4)
Quem inventou essa doutrina que alma não morre foi o próprio inimigo. De acordo com a bíblia alma morre, é uma pessoa e a alma que pecar morrerá.
"Pó da Terra" - "Fôlego de Vida" = "Uma Alma Morta”
Corpo Sem Vida - Fôlego de Deus = Um Ser Morto

A morte é a cessação da vida. O corpo se desintegra e se torna pó, e o fôlego, ou espírito, volta para Deus. Quando a pessoa morre ela dá o último suspiro e sai o fôlego de vida que Deus deu para ela e o corpo cai sem vida e esse corpo vai para a sepultura e volta a ser pó da terra.
“No suor do teu rosto, comeras o teu pão, ate que te tornes á terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornaras”. (Genesis. 3.19.)
Então nós sabemos que iremos morrer; mas muitas das vezes não nos conformamos com a perda de um ente querido. Mas aquele que está no caixão não escuta, não vê, mais nada. Ela não ouvirá você pedir perdão, conversar ou chorar, pois essa pessoa morreu e seu fôlego de vida volta para Deus.
Depois da morte, o cérebro se desintegra; ele não tem capacidade de saber ou relembrar de coisa alguma. Todas as emoções humanas cessam.
Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.". (Eclesiastes: 9.5-6)

Uma pessoa morta não fica consciente, por isso não percebe nada do que está acontecendo. Eles simplesmente não têm contato algum com os vivos:
A morte é como um sono sem sonho; na verdade, a Bíblia chama a morte de "sono" em 54 vezes. Jesus ensinou que a morte é como um sono. Ele disse aos Seus discípulos:
"Nosso amigo LÁZARO ADORMECEU, mas vou até lá para acordá-lo'. Seus discípulos responderam: 'Senhor, se ele dorme, vai melhorar'. Jesus tinha falado da sua morte, mas os seus discípulos pensaram que ele estava falando simplesmente do sono. Então lhes disse claramente: LÁZARO MORREU".(João 11:11-14)
Lázaro já estava morto por quatro dias quando Jesus chegou. Mas quando se dirigiram à tumba, Jesus provou que é tão fácil para Deus ressuscitar alguém dos mortos como se fosse quando estamos dormindo.
É muito confortador saber que nossos amados que já faleceram estão "dormindo", descansando em paz na confiança em Jesus. O túnel da morte, que nós mesmos poderemos atravessar algum dia, é um sono calmo e paz absoluta.
O sono da morte não é o fim da história. Na tumba, Jesus disse a Marta, irmã de Lázaro:
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?
Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo. (João 11.25,27)
Aqueles que morrem "em Cristo" dormem na sepultura, mas ainda têm um futuro brilhante. Aquele que conta até mesmo os cabelos de nossa cabeça e que nos guarda na palma de Sua mão não se esquecerá de nós. Poderemos morrer e voltar ao pó, mas o registro de nossa individualidade permanece claro na mente de Deus. E quando Jesus vier, Ele acordará os justos mortos do sono da morte, da mesma forma que fez com Lázaro.
"Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.
Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
“Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”. (Tessalonicenses 13:13,18)
No dia da ressurreição, o túnel da morte se parecerá mais com um breve descanso. Os mortos não têm consciência do que está acontecendo. Aqueles que aceitaram a Cristo como seu Salvador, serão despertados do sono pela Sua maravilhosa voz vinda dos céus.
E a esperança da ressurreição não é a única: temos também a esperança de um lar celestial no qual Deus tem preparado.
E VI um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.
E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas às coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.
Quem vencer herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. (Apocalipse 21:1,7)
Aqueles que amam a Deus não precisam ter medo da morte. Além da morte está uma eternidade de vida plena com Deus.
E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno. "(Apocalipse1:18).
Sem Cristo, a morte seria uma estrada de mão única que terminaria num estado total de esquecimento. Mas em Cristo há uma esperança gloriosa e radiante.
A morte nos rouba praticamente tudo. Mas uma coisa que ela não pode tirar de nós é a confiança em Cristo, e Cristo pode colocar tudo de volta a seu lugar. A morte nem sempre reinará nesse mundo. O diabo, os ímpios, a morte, e o túmulo perecerão no "lago de fogo" que é "a segunda morte".
Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição.
Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.
E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão,
E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.
E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou.
E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.
E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.
E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. (Apocalipse 20:5,15)
Viva uma vida confiando verdadeiramente na esperança que Cristo dá, e você estará preparado para morrer a qualquer momento.
Através do poder do Espírito Santo, seja obediente aos mandamentos de Deus, e você estará preparado para a segunda vinda, a partir da qual você nunca mais morrerá.
Aprecie a certeza que Jesus nos dá de que teremos um lar celestial com Ele por toda eternidade.
A verdade bíblica liberta uma pessoa do medo da morte porque revela a Jesus, o único que nem mesmo a morte conseguiu vencer. Quando Jesus entra em nossa vida, Ele faz nosso coração transbordar com paz:
Em Cristo, temos esperança de vida após a morte. Ele é "a ressurreição e a vida" (João 11:25), e Ele promete: "Porque Eu vivo vocês também viverão".
Cristo é nossa única esperança para a vida após a morte. E quando Cristo retornar, Ele nos dará a imortalidade. Nunca mais viveremos sob a sombra da morte, por teremos vida eterna.
Tenho certeza que nossa vida aqui na terra á passageira
Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. (Tiago 4:14)
QUERO DIZER ALGO A VOCÊ QUE LER ESTE ESTUDO: SE VOCÊ AINDA NÃO CONHECE OU NÃO ACEITOU JESUS COMO SEU SALVADOR, FAÇA ISSO AGORA, TENHO CERTEZA QUE DEUS FALOU NO TEU CORAÇÃO E JESUS DEIXOU A CERTEZA DE QUE, QUEM MORRE EM JESUS NA SUA VOLTA RESSUCITARÁ. FOI COM MUITO CARINHO QUE ESCREVI ESTE ESTUDO QUE DEUS LHE ABENÇOE GRANDIOSAMENTE.
Hober Salles

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Tomando Decisões




Muitas vezes podemos tomar decisões que podem mudar nossas vidas.
Porque todas as decisões que tomamos tem uma consequência.
Não é bom agir sem orar ou refletir e ter sabedoria para tomar decisões:
“Assim também ficar a alma sem conhecimento não é bom: e o que se apressa com seus pés peca.” (Provérbios 19.2)
Deveríamos sempre nos lembrar desse versículo antes de tomar nossas próprias decisões, muita às vezes precitadas.
Seguindo nossos corações, achando que sabemos tudo, mas devemos ter a Sabedoria Divina para não nos apressar-mos pois iremos pecar e errar.
É preciso ter consciência que nossas atitudes hoje podem marcar nossas vidas para sempre.
Vamos dar um exemplo na Bíblia de alguém que se precipitou e agiu sem pensar:
Há um relato no Antigo Testamento de uma prática em Israel, que era bênção da “PRIMOGENITUDE”. Assim antes de morrer o pai proferiu sobre seu filho mais velho bênçãos especiais, que privilegiavam em relação a seus irmãos. O primogênito assumiu a primazia da família e recebia uma porção dupla da herança.
Você credita que alguém poderia que alguém poderia abrir mão dessa bênção por causa de um prato de comida? (Gn 25.29-34; Gn 27.3-35).
Um dia com  muita fome foi o que aconteceu com Esau. Jacó seu irmão mais novo, havia feito um prato de comida muito saboroso, vendo isto Esaú com muita fome pede o prato de comida a seu irmão, já ele muito esperto falou ao irmão que daria a comida sim mas, Esau lhe daria em troca a sua PRIMOGENITURA.
Esau não pensou duas vezes impulsionado pela fome trocou sua bênção pelo prato de comida. Pronto! Ele não podia mais voltar atrás. (Existem muitas pessoas querendo a sua bênção; Não entregue o que o Senhor tem reservado para você). Mais tarde ele chorou amargamente, mas não havia o que fazer. Jacó havia conquistado o seu privilégio.
Muitas vezes as pessoas são levadas a fazer algo por impulso tornado-se agressivas; experimentando usar drogas, tarem a pessoa amada, caem na ilusão e abandonam a fé.
São muitas as atitudes tomadas hoje sem pensar no amanhã.
Nem sempre é fácil controlar nossos impulsos.
O conselho do Rei Salomão é: “Pondera a vereda aos teus pés serão seguros seus caminhos” (PV 4.26).
O Cristão, como templo e morada do Espírito Santo, pode e deve depender do Senhor para toma as suas decisões. Aquilo que muitas vezes produz satisfação pode se transformar em desgosto, arrependimento, desgraça e tristeza. Para alguém saber que o fogo queima não é preciso colocar a mão numa chama.
Tenha boas amizades. Procure viver em comunhão com Deus; faça uma pergunta quando estiver em uma situação complicada que te seduz - Se Jesus estivesse fisicamente a meu lado eu faria o que estou sentindo desejo de fazer?
Se a resposta for: não!
Fuja gora mesmo. Com certeza não será bom seguir em frente

domingo, 12 de dezembro de 2010

Lição 6 Dons que Manisfestam a Sabedoria de Deus




TEXTO ÁUREO

“Assim, também vós, como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da igreja” (1 Co 14.12).

VERDADE PRÁTICA

Através dos dons da palavra de sabedoria e da ciência, o ESPÍRITO SANTO capacita-nos a conhecer fatos e circunstâncias que somente DEUS conhece.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Is 11.2 - O ESPÍRITO de sabedoria e inteligência

Terça - Ef 1.17 - O espírito de revelação e sabedoria

Quarta - Atos 11:28 - O conhecimento sobrenatural

Quinta - 2 Rs 6.8-17 - DEUS revela o oculto

Sexta- I Co 12.10 - Discernimento de espíritos

Sábado - 1 Jo 4.1-3 - Provai os espíritos

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 16.16-24

16 - E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. 17 - Esta, seguindo a Paulo e a nós, c/amava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do DEUS Altíssimo. 18 - E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu. 19 - E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Si/as e os levaram à praça, à presença dos magistrados. 20 - E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade. 21 - E nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos. 22 - E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas. 23 - E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança, 24 - o qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior e Ihes segurou os pés o tronco.

16.16 ESPÍRITO DE ADIVINHAÇÃO. As expressões vocais demoníacas da jovem escrava eram consideradas a voz de um deus; por isso, os serviços dela como adivinha eram muito procurados, dando grande lucro aos seus donos. Através de Paulo, CRISTO demonstrou aqui, mais uma vez, seu poder sobre o império do mal.
16.23 HAVENDO-LHES DADO MUITOS AÇOITES. A lei judaica sobre castigo por açoites prescrevia até quarenta açoites para o culpado, dependendo do juiz (Dt 25.2,3). O costume judaico era usar o chicote com três a cinco tiras de couro presas a um cabo curto. Aqui trata-se do costume romano (v.21) que usava a vara. Os açoites eram aplicados ao corpo desnudo do preso (vv. 22,23). Dependendo do juiz romano, este castigo podia ser terrivelmente cruel, por não estar fixado em lei o número de açoites por castigo. Muitas vezes o preso morria em conseqüência dos açoites. Os açoites de Paulo em 2 Co 11.24,25 abrangem tanto o açoitamento judaico (v. 24 recebi dos judeus ), como o romano (v. 25 fui açoitado com varas ). Em 2 Co 11.24 vemos a crueldade dos judeus contra Paulo neste tipo de castigo. Davam-lhe 39 açoites para que pudessem depois aplicar-lhe idêntico castigo, uma vez que a lei mosaica limitava a 40 o total de açoites (Dt 25.3). Certamente foi nas sinagogas que Paulo mais sofreu o açoitamento dos judeus, pois ele costumava freqüentá-las para pregar a CRISTO. Os judeus não tinham autoridade para decretar pena de morte por estarem sob domínio romano, mas podiam castigar.
16.25 ORAVAM E CANTAVAM HINOS. Paulo e Silas estavam sofrendo a humilhação do encarceramento, tendo seus pés presos ao tronco e as costas laceradas por açoites. No meio desse sofrimento, no entanto, oravam e cantavam hinos de louvor a DEUS (cf. Mt 5.10-12). Aprendemos da experiência missionária deles:

(1) que a alegria do crente vem do interior e independe das circunstâncias externas; a perseguição não pode destruir nossa paz e nossa alegria (Tg 1.2-4);

(2) que os inimigos de CRISTO não poderão destruir a fé em DEUS e o amor por Ele que o crente tem (Rm 8.35-39);

(3) que mesmo no meio das piores circunstâncias, DEUS dá graça suficiente àqueles que estão na sua vontade e que sofrem por amor ao seu nome (Mt 5.10-12; 2 Co 12.9,10); (4) que sobre aqueles que sofrem por amor ao nome de CRISTO, repousa o ESPÍRITO da glória de DEUS (1 Pe 4.14).
16.26 FORAM SOLTAS AS PRISÕES DE TODOS. Por todo o livro de Atos, Lucas enfatiza que nada pode impedir o avanço do evangelho de CRISTO quando propagado por crentes fiéis. Em Filipos, DEUS interveio, e Paulo e Silas foram libertos por um terremoto enviado por Ele. O resultado foi um maior progresso do evangelho, destacando-se a salvação do carcereiro e de todos os seus familiares (vv. 31-33).
16.30 QUE É NECESSÁRIO QUE EU FAÇA PARA ME SALVAR? Esta é a pergunta mais importante que alguém se pode fazer. A resposta dos apóstolos é: Crê no Senhor JESUS CRISTO (v. 31).

(1) Crer no Senhor JESUS é achegarmo-nos a Ele como o nosso vivo e divino Redentor, nosso Salvador da condenação eterna e o Senhor da nossa vida. É crer que Ele é o Filho de DEUS enviado pelo Pai e que tudo quanto Ele é verdadeiro e final para a nossa vida. É crer que Ele perdoa os nossos pecados, torna-nos seus filhos, dá-nos o ESPÍRITO SANTO e está sempre presente conosco para nos ajudar, guiar, consolar e nos levar até ao céu.

(2) A fé salvífica é muito mais do que crer em verdades a respeito de CRISTO. Ela nos aproxima dEle, faz-nos permanecer nEle e entregar-lhe nossa vida conturbada, na confiança de que Ele, sua Palavra e o ESPÍRITO SANTO nos conduzirão através desta vida à gloriosa presença do Pai.

Fruto do ESPÍRITO - Batismo No ESPÍRITO - Dons do ESPÍRITO

O fruto é implantado no crente no momento de sua conversão e o recebemos pela graça de DEUS e sem merecimento - Pegue uma laranja com nove gomos como exemplo - No momento da conversão se recebe a laranja para que bebamos dos nove gomos em nossa caminhada cristão. Podemos beber muito de um gomo e de outro não, mas seguramente beberemos de todos, pelo menos um pouco de cada. se bebermos muito do primeiro que é o amor, seguramente beberemos muito de todos os outros.
Quanto ao batismo recebemos pela graça de DEUS e sem merecimento. JESUS quer batizar-nos desde o momento de nossa conversão, assim como o fruto nos foi implantado desde esse momento. O ESPÍRITO SANTO já está habitando em nós a partir daí - O problema é deixarmos que o ESPÍRITO SANTO fale através de nossa língua (membro difícil de ser domado) - O problema é deixarmos que o ESPÍRITO SANTO controle nosso ser, nosso eu, que ELE nos use para ganharmos almas; só assim poderemos ser revestidos de poder para sermos testemunhas de CRISTO.
Quanto aos dons, recebemos pela graça de DEUS e sem merecimento, à medida que acreditamos na ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO e nos dispomos a ser Seu canal de poder para operação de seus dons. Temos que desejar os dons e abundar neles. Temos que dar a vida pelos outros. ser usado em dons significa ser criticado, odiado, perseguido e tudo isso por causa dos outros. para que possamos ser usados nos dons temos que amar aos outros como a nós mesmos e sacrificarmos nossa vida por eles. Jejuar, orar e estudar muito.

INTRODUÇÃO

Estamos em plena crise de dons na igreja - enquanto uns pouquíssimos são usados em vários dons, a grande maioria da igreja nem mesmo sabe diferenciar entre um dom e outro. A bíblia afirma: “Todos podeis profetizar…”, mas a realidade é que quase nenhum profetiza.

“Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados.” - Paulo, (I Coríntios, 14:31)

Os dons são concedidos pelo nosso desejo em dar espaço ao ESPÍRITO SANTO de agir em nossa vida e trabalho na obra de DEUS.

A vontade de DEUS não exclui de modo algum o desejar por parte do crente estes dons, de fato Paulo diz várias vezes para ambicionar os dons espirituais: “Desejai ardentemente os maiores dons” (1 Cor. 12:31), “procurai abundar neles, para edificação da igreja” (1 Cor. 14:12), diz Paulo. Estes dons devem ser objeto de busca por parte de todos nós, ninguém está excluído. Não há uma categoria de crentes que está excluída desta busca. Todos devem estar envolvidos nela. Quem não os deseja na realidade não quer que a Igreja seja edificada pela manifestação do ESPÍRITO. Ele não quer que a Igreja de hoje seja edificada por meio dos dons, como o era a igreja antiga.

Para estudarmos os dons os dividimos em 3 grupos:

DONS DE REVELAÇÃO

DONS DE PODER

DONS DE INSPIRAÇÃO OU DA FALA

Hoje vamos estudar sobre dons de revelação:

DONS DE REVELAÇÃO (REVELAM ALGO OCULTO OU DESCONHECIDO SOBRENATURALMENTE).

São três - Palavra de sabedoria, Palavra de conhecimento ou da ciência e Discernimento de espíritos.

Essas manifestações do ESPÍRITO SANTO são sobrenaturais, não devemos confundir os dons com sabedoria adquirida com estudo de livros, revistas, pesquisas na internet ou cursos de homilética, hermenêutica, lingüística ou qualquer outra disciplina.

1- Palavra de sabedoria:

Palavra= pequena parte da sabedoria de DEUS; acontecimento futuro, só DEUS sabe; tem a ver com a onisciência de DEUS. JESUS sabia todas as cosias que estavam por vir. O profeta Ágabo (novo testamento tem profeta) revelava uma seca na Judéia que aconteceu realmente pouco tempo depois e a prisão de Paulo, tudo no futuro.

Aqui, estamos estudando sobre revelações futurísticas que são dadas pelo ESPÍRITO SANTO, de repente, sem um prévio aviso ou estudo.

Esta revelação pode ser dada por meio de uma visão, de um sonho, ou por meio de uma voz escutada também.

Exemplos:

JESUS:

“Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem.” (Mt 24: 36-44)

Exemplo em Atos dos apóstolos:

Profeta Ágabo a respeito de uma grande fome

Atos 11:28 e levantando-se um deles, de nome Ágabo, dava a entender pelo ESPÍRITO, que haveria uma grande fome por todo o mundo, a qual ocorreu no tempo de Cláudio.

Profeta Ágabo a respeito de Paulo

Atos 21:11 e, vindo ter conosco, tomando o cinto de Paulo, ligando com ele os próprios pés e mãos, declarou: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim os judeus, em Jerusalém, farão ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios.

Paulo em viagem para Roma

“Atos 27.34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós.”.

Paulo sobre arrebatamento:

I Co 15:51 “Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados”.

Sobre 1 Rs 3.16-28 - Não concordo com o autor da revista nesse ponto.

Salomão, por exemplo, usou a sabedoria divina ao julgar o caso daquelas mulheres que lutavam pela posse de um recém-nascido (1 Rs 3.16-28). Todos os que ouviram a sentença do rei temeram ao Senhor, pois sabiam que sobre o monarca atuara uma sabedoria sobrenatural vinda diretamente de DEUS (1 Rs 3.28). Como carecemos desse dom! Muitos problemas, tidos como insolúveis, seriam prontamente resolvidos entre nós, na obra de DEUS, em toda sua abrangência.

Não concordamos aqui com o autor da revista - Não foi revelado por uma manifestação sobrenatural quem era a mãe da criança, mas com a sabedoria concedida por DEUS a Salomão ele pode armar uma estratégia para descobrir quem era a mãe verdadeira, portanto não é uma manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO, mas uma sabedoria humana aumentada por DEUS.

Um exemplo aqui de Palavra de Sabedoria no AT poderia ser II Reis 3.16, 20:

Eliseu, solicitou a presença de um músico. Queria enlevar o espírito. Sentir-se inspirado: “E sucedeu que, tocando o músico, veio sobre ele a mão do Senhor. E disse: “Assim diz O Senhor, fazei neste vale, muitas covas”.

“E sucedeu que, pela manhã, oferecendo-se a oferta de alimentos, eis que vinham as águas pelo caminho de Edom; e a terra se encheu de água”.

2- Palavra de conhecimento ou da ciência:

Palavra = pequena parte do conhecimento de DEUS, revelação de coisa conhecida; tem a ver com onipresença. (pode ser coisa conhecida por pessoas em outra parte ou localidade, que é revelada aqui onde estamos). JESUS via Natanael debaixo de uma figueira sem nem mesmo estar na mesma cidade. Eliseu sabia todas as estratégias de guerra do inimigo sem nem mesmo estar perto de seu acampamento.

Exemplos:

JESUS:

Jo 1.48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe JESUS: Antes que Felipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.

João 4:16-19 JESUS disse à mulher samaritana: “Vai, chama o teu marido e vem cá. A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe JESUS: Disseste bem: Não tenho marido; porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta”

Eliseu sobre conversas escondidas:

2 Rs 6.12 E disse um dos servos: Não, ó rei meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas no teu quarto de dormir.

Exemplo em Atos dos apóstolos:

Pedro, Ananias e Safira

Atos 5.4 “Enquanto o possuías, não era teu? E vendido, não estava o preço em teu poder? Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS”.

3- Discernimento de espíritos:

Saber de onde vem e o que está operando numa pessoa. JESUS enxergava a fé dentro das pessoas. Paulo enxergou um demônio falando a verdade a seu respeito, mas com o intuito de ganhar crédito para suas adivinhações.

Exemplo:

JESUS:

“E JESUS, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados.”(Mc 2:5).

Exemplo em Atos dos apóstolos:

Paulo e a pitonisa:

” E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de JESUS CRISTO que saias dela. E na mesma hora saiu.”(At 16:18).

Para julgar profecias esse dom é imprescindível.

1Co 14.26 - “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem”.
O julgamento de manifestações espirituais é uma ordenança bíblica. O apóstolo João escreveu: “Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de DEUS, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”(1Jo 4.1). O discernimento é uma necessidade para a igreja dos dias atuais, pois há um verdadeiro bombardeio de modismos doutrinários, heresias e misticismos antibíblicas. Em meio a essa confusão da espiritualidade pós-moderna, a “profecia”, ou melhor, a profetada é um dos meios em que muitas heresias têm sido gerada.

Como saber se determinada manifestação espiritual vem do ESPÍRITO de DEUS, do espírito humano ou de Satanás? Somente com o discernimento dado pelo ESPÍRITO SANTO.

Esse dom também tem a ver com o discernimento para se distinguir a fonte do falar em línguas espirituais (ou estranhas).

- se aquele que fala em línguas está falando na carne (fingindo ser batizado, ou aquele que aprendeu a repetir palavras como se fossem em línguas espirituais),

- se aquele que fala em línguas está falando de DEUS (foi realmente batizado)

- ou se fala imitações de Satanás, através de demônios que imitam o falar em línguas verdadeiro.

A própria pregação e/ou ensino deve ser ouvida e julgada para se discernir entre a pregação/ensino que vem de DEUS ou a que vem do homem ou a que vem do Diabo.

Mediante este dom o ESPÍRITO SANTO capacita o crente de discernir a presença de espíritos malignos em pessoas ou próximo de pessoas ou ver os espíritos enquanto operam malvadamente. Existem espíritos de vários generos, isto é, ocupados a fazer várias formas de mal. Existem espíritos que provocam mudez e surdez como aquele expulso daquele menino epiléptico por JESUS, de fato JESUS lhe disse: “ESPÍRITO mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele” (Mar. 9:25). De modo que nestes casos para que a cura se faça é necessário discernir o espírito ou os espíritos que provocam as doenças para depois expulsá-lo ou expulsá-los em nome de CRISTO JESUS. Existem espíritos enganadores que estão ocupados a enganar; Paulo diz de fato que em dias vindouros “alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores….” (1 Tim. 4:1). Destes espíritos existem já muitos no seio do povo de DEUS; mediante eles toda a sorte de falsa doutrina é ensinada a certos crentes. Existem espíritos que fazem sinais e prodígios; João viu alguns deles em visão: “E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do DEUS Todo-Poderoso” (Ap. 16:13-14).