Igreja Evangelica Tabernaculo de Cristo
R. Tucano 69
Portal Laranjeiras
Caieiras -Sp

Pastor Responsavel:

Ademario Bezerra Torres

Cultos:

Terça Feira: 19:30
Quinta Feira: 19:30
Domingo: 18:00




segunda-feira, 20 de junho de 2011

A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO

ÊX 25.8-9; 31.1-11

1. O projeto de Deus para a construção do Tabernáculo foi transmitido a Moisés, quando ele estava conduzindo o povo de Israel à terra de Canaã, terra esta que fora prometida aos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó. Devemos lembrar que a palavra "tabernáculo", vem do termo hebraico "Nkvm" – mishkan, que significa "lugar de moradia", "habitação". O tabernáculo nada mais era do que uma tenda, construída de madeira, metais e cortinas. Seria um local de onde dali para a frente, Deus se faria presente no meio de seu povo, para trazer-lhe as instruções e revelações de sua vontade.

2. O Tabernáculo é também chamado de "tenda da congregação" (dewm lha - 'ohel mow`ed), Êx 27.21; Êx 28.43. Quando olhamos um pouco mais atrás na história do êxodo, iremos observar que o Senhor até então, esteve junto de seu povo numa coluna de nuvem e de fogo, Êx 13.21-22, "21 O SENHOR ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite. 22 Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite". Dali para a frente, porém, o lugar da revelação de Deus ao seu povo, seria exclusivamente na tenda da congregação. Seria neste local, que de agora em diante, o Todo-Poderoso falaria a Moisés e consequentemente ao seu povo, transmitindo-lhes as leis e os princípios de obediência à sua vontade soberana.

3. Quando Moisés subiu o Monte Sinai, dentre as instruções divinas dadas ali, estava a instrução para a construção do Tabernáculo. O modelo dado a Moisés deveria obedecer em detalhes o projeto a ele revelado no monte, Êx 25.8-9, "8 E me farão um santuário, para que eu habite no meio deles. 9 Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis". Podemos afirmar com toda certeza que o principal objetivo de Deus ao ordenar a construção do Tabernáculo era fixar residência, morar junto ao seu povo.

4. Não devemos achar que esta construção foi por acaso! Ao olharmos atentamente para o tabernáculo, juntamente com todos os seus compartimentos, móveis, utensílios, etc., certamente iremos observar que além dele haver sido o local da presença constante de Deus no meio de seu povo, ele tem também uma representação simbólica. Ele representa nosso corpo, que hoje é o "santuário de Deus", 2 Co 6.16, "...Pois nós somos santuário de Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo". Representa também o Tabernáculo Eterno, a Nova Jerusalém, que será a morada definitiva de Deus como o Seu povo, Ap 21.2-3, "2 E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo. 3 E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles".

1. Sabemos que o Tabernáculo era divido em três partes. O Átrio, o Lugar Santo, e o Lugar Santíssimo. O Lugar Santo e o Lugar Santíssimo, eram separados por uma cortina dependurada por colchetes, que em nossas versões é chamada de "véu" (tkrp - poreketh). Vejamos alguns detalhes destas partes:

a) O Átrio. Neste local podiam ficar apenas os israelitas declarados cerimonialmente puros. Sabemos que alguns judeus e principalmente os gentios eram considerados "impuros", "profanos" e por esta razão não podiam participar das cerimônias religiosas. Já a mulheres, pela própria cultura dos hebreus eram discriminadas e não podiam cultuar a Deus juntamente com os homens. Por esta razão ficavam fora dos compartimentos sagrados. Todas estas barreiras foram derrubadas por Cristo, Gl 3.26-28, "26 Pois todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. 27 Porque todos quantos fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo. 28 Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus". Era no Átrio que ficava a Pia e o Altar do Holocausto. Todo ritual de sacrifício acontecia ali.

b) O Lugar Santo. Este lugar é local onde os sacerdotes oficiavam perante o Senhor. O Lugar Santo é também chamado nas Escrituras de "Primeiro Tabernáculo", ou "Primeira Tenda" Hb 9.6, "Ora, estando estas coisas assim preparadas, entram continuamente na primeira tenda os sacerdotes, celebrando os serviços sagrados". "Dentro do Lugar Santo, havia a "Mesa com os Pães (por dentro no topo); o Castiçal (por dentro no fundo); o Altar de Incenso (no meio); o Véu (no meio, ao lado esquerdo do centro) separava o Lugar Santo da sala mais interna".(2)

b) Lugar Santíssimo, ou Santo dos Santos. Também chamado de "Segundo Tabernáculo", ou "Segunda Tenda", Hb 9.7, "...mas na segunda só o sumo sacerdote, uma vez por ano, não sem sangue, o qual ele oferece por si mesmo e pelos erros do povo". Correspondia à "sala interna, para o lado ocidental (o lado esquerdo) era chamado o Santo dos Santos, aonde somente um homem (o sumo sacerdote) podia entrar uma vez por ano; este era o lugar onde a glória e a presença de Deus residia sobre a Arca da Aliança".(3)

2. Como já mencionamos, o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo, eram separados por uma cortina divisória, o véu, Hb. 9.1-4, 1 Ora, também o primeiro pacto tinha ordenanças de serviço sagrado, e um santuário terrestre. 2 Pois foi preparada uma tenda, a primeira, na qual estavam o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; a essa se chama o santo lugar; 3 mas depois do segundo véu estava a tenda que se chama o santo dos santos, 4 que tinha o incensário de ouro, e a arca do pacto, toda coberta de ouro em redor; na qual estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha brotado, e as tábuas do pacto".

3. Não podemos nos esquecer que esta cortina (véu), rasgou-se de alto a baixo no momento em que Jesus "rendeu o espírito", Mc 15.37-38, "37 Mas Jesus, dando um grande brado, expirou. 38 Então o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo". Tal fato nos mostra que na morte de Cristo ocorreu o rompimento das leis e tradições judaicas, onde todos os sacrifícios foram extintos, também ficando extinto o sacrifício de animais pelos pecados. Dali para a frente, somente um sacrifício seria reconhecido por Deus, ou seja, o sacrifício de seu Filho Unigênito, Jesus Cristo.

1. Quando olhamos para a estrutura do Tabernáculo que era composto de três compartimentos, o Átrio, o Lugar Santo e o Santíssimo Lugar, tal fato nos faz lembrar de que como seres humanos, somos também compostos de três partes importantes, ou seja, o corpo, a alma e o espírito. Queremos ver quais os simbolismos que podem ser aplicados a partir desta comparação:

a) O Átrio - representa o nosso corpo. Trata-se da parte externa, onde a presença de Deus era menos sentida e a ação do pecado consequentemente mais visível. Sabemos que nosso corpo atual, em virtude de sua corrupção, não poderá herdar o Reino de Deus. Ele precisará ser transformado pelo Senhor, ou por ocasião do Arrebatamento da Igreja, 1 Ts 4.17, ou na ressurreição dos justos quando levantaremos do pó num corpo glorificado, 1 Ts 4.16. Paulo fala com clareza da transformação de nosso corpo corruptível, num corpo incorruptível, veja 1 Co 15.51-53: "51 Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade".

b) O Santo Lugar - representa nossa Alma. Sabemos que a alma é a sede do raciocínio, dos pensamentos, da vontade. É em nossa alma, a parte intermediária entre o corpo e o espírito, que nossos projetos humanos são tramados, elaborados, para serem postos em ação através do corpo! Porém sabemos que nossa alma também está corrompida pelo pecado, e precisa ser restaurada pelo Senhor, para pensarmos e agirmos de acordo com Sua vontade. Através da ação da Palavra de Deus em nós, nossa alma é restaurada e ai sim, teremos pensamentos e ações que condizem com o propósito de Deus para nós. O escritor da Carta aos Hebreus nos informa que "... a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração". Somente através da ação da Palavra de Deus em nós, nos cortando, nos penetrando profundamente é que poderemos discernir corretamente nossos "pensamentos" e "intenções" do coração, para desta maneira levarmos uma vida cristã que agrade ao Senhor.

c) O Lugar Santíssimo - representa nosso espírito. O espírito é a parte mais interior do homem e é através dele que podemos nos envolver com Deus e manter comunhão com Ele. "O ESPIRITO nos dá consciência de Deus e é através dele que nos relacionamos com o Altíssimo".(5) Esta verdade é clara quando Jesus disse à mulher samaritana, que a verdadeira adoração somente pode ser realizada, quando ela ocorre através de um entrelaçamento entre o espírito do homem e o Espírito de Deus, Jo 4.23-24, "23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. 24 Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade". No Édem, para que o homem pudesse relacionar-se de maneira completa com o Criador, Deus colocou dentro dele a Sua "imagem e semelhança", Gn 1.27, "Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou". Acreditamos que esta "imagem e semelhança", não poderia jamais ser na parte física do homem, uma vez que Deus é Espírito e é somente em espírito que o homem poderia ser parecido com Ele. Porém, assim como o corpo e a alma foram danificados e destruídos pelo pecado, assim também, nosso espírito foi danificado e destruído pelo mesmo pecado. Agora ele também precisa ser restaurado por Deus, para voltarmos a ter novamente comunhão com Ele. Em relação a esta restauração do espírito humano, podemos citar os seguintes textos:

c.1. Restauração Profetizada, Ez 36.26-27, "26 Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. 27 Ainda porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanças, e as observeis".

c.2. Restauração Pelo Novo Nascimento, Jo 3.5-6, "5 Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus 6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito".

c.3. Restauração Para Viver no Espírito, Jo 7.38-39, "38 Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. 39 Ora, isto ele disse a respeito do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado".

2. Um outro símbolo envolvido no Tabernáculo, e que não deve ser desprezado é o que se aplica à Nova Jerusalém, da qual o Tabernáculo terreno, a Tenda da Congregação, foi apenas uma réplica, uma sombra. Acreditamos que a Nova Jerusalém celestial, será o Tabernáculo perfeito e eterno, onde Deus habitará para sempre com seu povo, Ap 21.3, "E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles". Alguns fatos importantes que podem nos servir de comparação ou contraste:

a) Enquanto que no Tabernáculo terreno a presença de Deus era apenas temporária, e se restringia exclusivamente ao Lugar Santíssimo, na Jerusalém Celestial a presença de Deus inundará todos os lugares e será permanente, para sempre, Ap 21.22-23, "22 Nela não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. 23 A cidade não necessita nem do sol, nem da lua, para que nela resplandeçam, porém a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. Deus estará ocupando o "Trono", e não mais o Santo dos Santos, Ap 22.3, "Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão".

b) Enquanto que o Tabernáculo servia como ponto de encontro do povo com Deus, que os recebia mediante os sacrifícios de bodes, carneiros, rolinhas, etc., e isso através de um mediador – o sacerdote, na Nova Jerusalém Celeste, teremos apenas um encontro com Deus e estaremos para sempre na Sua presença, gozando eternamente a redenção completa, que foi realizada por um único sacrifício, o sacrifício do Filho de Deus, que satisfez todas as exigências da lei, possibilitando a nossa morada eterna com o Senhor, Hb 10.12, "...mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, assentou-se para sempre à direita de Deus".

3. Assim, chegamos ao final de nossas considerações sobre o Tabernáculo, bem como sua simbologia. Esperamos que você aplique estas verdades em sua vida, para desfrutar de um melhor relacionamento com Deus em Sua Palavra!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - 3° TRIMESTRE/2011

A Lição Bíblica da CPAD do 3º Trimestre/2011 terá como tema "A Missão Integral da Igreja - Porque o Reino de Deus está entre vós".

Comentarista: Pastor Wagner Gaby Consultor Doutrinário e Teológico: Pastor Antônio Gilberto

Os assuntos semanais serão: 1. O Projeto Original do Reino de Deus 2. A Mensagem do Reino de Deus 3. A Vida do Novo Convertido 4. A Comissão Cultural e a Grande Comissão 5. O Reino de Deus Através da Igreja 6. A Eficácia do Testemunho Cristão 7. A Beleza do Serviço Cristão 8. Igreja - Agente Transformador da Sociedade 9. Preservando a Identidade da Igreja 10. A Atuação Social da Igreja 11. A Influência Cultural da Igreja 12. A Integridade da Doutrina Cristã 13. A Plenitude do Reino de Deus

A cada trimestre, um reforço espiritual para aqueles que desejam edificar suas vidas na Palavra de Deus.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Quando Lampião ganhou a Biblia



Os missionários Virgil Smith e Orlando Boyer eram companheiros e trabalhavam viajando a cavalo, evangelizando e vendendo Bíblias de casa em casa no sertão de Pernambuco e Alagoas. Naquele sertão conturbado pelo cangaço, em 1930, Virgil e sua esposa Ramona foram feitos reféns de Lampião e seu bando. Orlando Boyer foi comunicado que, para obter a libertação do amigo, teria de pagar uma elevada quantia.

Em razão das dificuldades econômicas da época, Orlando Boyer conseguiu reunir apenas uma fração mínima da quantia exigida. Mesmo assim, ele foi ao encontro de Lampião, embora soubesse que corria perigo de morte.


Cara a cara com o temido rei do cangaço, explicou a situação, para profunda decepção deste e de seu bando. Orlando Boyer se ajoelhou humildemente e sugeriu uma proposta ousada. Ele implorou para ficar no lugar do amigo, para morrer em seu lugar, uma vez que Virgil e Ramona tinham filhos pequenos demandando cuidados.

Diante do consentimento de Lampião, Virgil Smith perguntou se poderia oferecer-lhe um presente. E estendendo-lhe uma Bíblia de letras grandes, recebida imediatamente por Lampião, explicou-lhe:

“Este livro conta a história de Jesus, que por amor ofereceu a sua própria vida para que fôssemos salvos. Ele era Deus e se fez homem, morrendo em nosso lugar para que pudéssemos ter vida. O que o meu amigo está fazendo por mim agora, Jesus já o fez por todas as pessoas, inclusive pelo senhor Virgulino. Ele morreu para que sejamos perdoados e salvos do pecado e da morte”.

Lampião ficou visivelmente emocionado com aquele exemplo de abnegação e amor, voltou-se para o lado e passou a manga da camisa nos olhos, para enxugar disfarçadamente as lágrimas. Virou-se e disse bruscamente: “Podem ir embora, depressa, vão embora!” E, retirando-se com seu bando, levou consigo a Bíblia.

Dias depois, perseguido pela polícia, Lampião deixou a Bíblia num tronco oco de uma árvore, para poder fugiu mais depressa. Quando voltou ao lugar, não encontrando a Bíblia, dirigiu-se ao fazendeiro dono daquelas terras e exigiu que este a devolvesse. Embora o fazendeiro tivesse dito que nada sabia daquilo, Lampião marcou o prazo de uma semana para tê-la de volta. O fazendeiro teve de dirigir-se à cidade e comprar uma Bíblia nova para Lampião.

Não sabemos se Lampião leu a Bíblia. Pelo menos, até a sua morte, ele teve oito anos para fazê-lo. Assim, se ele a tivesse lido, saberia que a Bíblia é a maravilhosa “biblioteca” inspirada por Deus, e descobriria o que Jesus afirmou: “A tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).

Lampião saberia que a Bíblia tinha as respostas às suas necessidades. Saberia que, para o fatigado viajante, ela é um mapa eficaz e uma bússola confiável; aos que vivem na região das trevas, é uma luz gloriosa a iluminar o caminho; aos que estão sobrecarregados e oprimidos pelos fardos da vida, é um suave descanso.

Como Lampião tinha a alma ferida, ele saberia que, aos feridos pelos delitos e pecados, a Bíblia é um bálsamo consolador que cura as feridas interiores. Para os famintos, é o pão que alimenta a alma; aos sedentos, é a água que sacia a sede espiritual; aos que estão em conflito, é a espada para a luta contra o mal; aos amargurados, é o mel que os faz enfrentar o mundo sem perder a doçura.

Lampião era um homem aflito e desesperado. Se tivesse lido a Bíblia, saberia que ela lhe oferecia uma mensagem de esperança e conforto; pois aos desamparados e arrastados pelas tormentas da vida, ela é uma âncora segura e firme; para os que sofrem na solidão de um espírito conturbado, é a mão repousante que acalma e tranquiliza.

Lampião, tido como “homem de palavra”, sabia que a importância de qualquer palavra dependia de quem falava. Se tivesse lido a Bíblia, poderia confiar nela, pois o Deus que inspirou “a Palavra” nunca mente e jamais muda, e todas as suas promessas têm o sim em Jesus Cristo (2 Co 1.20). Ele saberia que a Palavra de Deus é “lâmpada para os seus pés e luz para o seu caminho”, e poderia viver em paz (Sl 119.105).

Neste segundo domingo de Dezembro, quando comemora-se o Dia da Bíblia em mais de cem países do mundo, os cristãos celebrarão a inquestionável importância da Bíblia e do amor de Deus para suas vidas.

A Bíblia é uma “carta de amor”, do imenso amor de Deus que inclui a todos: tanto o cangaceiro Lampião como eu e você. Pense nisso! Leia a Bíblia!